Sobreviver não é fácil para ninguém, nem para os homens nem para as mulheres, principalmente quando a própria cultura entra em choque com a cultura de outros.
As mulheres sofrem e muito também na própria cultura onde tem suas vidas sempre ligadas à de um homem, ao pai e posteriormente ao marido. Isso não as impedem de serem fortes ao fazerem seus filhos prosperarem e sutilmente ambicionam o mesmo para suas filhas, meninas que um dia foram sempre com a esperança de um bem maior.
São os homens que lutam na guerra, mas guerreiras são elas que lutam para parir, criar e encaminhar seus rebentos. Sim, seus rebentos, sempre mais delas do que deles.
Passam a vida provando o valor de ser mulher, procriando, cuidando e encaminhando cada filho da melhor forma que conseguem fazer.
Assim a vida segue e quando seus filhos já vivem por si só há o questionamento de ter seguido ou não o melhor caminho, carrega a culpa ao achar que poderia ter feito mais, carrega a dúvida se realmente fez o certo uma vez que pouco recebe pelo tanto que deu.
Se questiona tanto que perde a paz, espera tanta que se faz triste até entender e se resignar em ser o que é, afinal não é esse o amor incondicional?
Autor: | Buchi Emecheta |
Categoria: | Adulto |
Editora | TAG livros |
Publicação: | |
1ª Edição | |
Fonte: | Link: Clube TAG Livros |
post de: Nan Lourenço
Nunca antes publicada no Brasil, a nigeriana Buchi Emecheta é autora de mais de 20 obras, entre elas a indicação de outubro. Seu trabalho aborda temas como escravidão independência feminina, maternidade e liberdade e é reconhecida pela crítica mundial, especialmente na Inglaterra, onde residiu por mais de 50 anos até sua morte, em janeiro de 2017.