Ler este livro é entrar em contato com a harmonia de um povo que soube respeitar a natureza, utilizá-la com respeito e fazendo com naturalidade a tal reciclagem tão abordada hoje em dia.
Harmonia essa que se perde com a chegada do povo dito branco que com sua arrogância se acham melhores e não medem esforços para colonizá-los invadindo suas vidas, tomando seus costumes, suas ideologias, destruindo sua cultura, impondo a eles o que acreditam ser o melhor. Com essa arrogância transformam a harmonia em confusão, em insegurança demonstrando assim sua pequenez humana tentando ofuscar a luz alheia.
Quem sabe se suas mães também tivessem se ocupado de suas educações teriam sido diferentes, teriam aprendido o respeito pela vida e com quem vivo está, quem sabe seriam generosos e sábios como o tal povo que enxergam como inferiores, povo este sempre tão fiel aos seus costumes, ao andamento das regras que sempre garantiram a vida em sociedade.
Pergunto: Por que sempre tem alguém que há de achar sua cultura, seus costumes melhores que o do outro? Que tal viver cada qual em seu quintal respeitando a delimitação do mesmo?
Leiam e ótima leitura!
Autor: | Scholastique Mukasonga |
Categoria: | Adulto |
Editora | NOS |
Publicação: | 2017 |
Romance | |
1ª Edição | |
Fonte: | Link: Wikipédia |
post de: Nan Lourenço
É uma escritora tutsi de Ruanda nascida em 1956 e residente na Normandia, França. Foi sobrevivente dos massacres no Ruanda ocorridos na década de 1990.