Quanta dor, fome, desespero, desesperança nos remete o Holocausto, acredito que nem o melhor escritor de livros ou filmes de terror conseguiria imaginar metade do que Hitler foi capaz de executar. Lamentavelmente triste e aterrorizante foi a existência desse ser e de seus seguidores.
Vivendo atrocidades a autora vai percebendo que é necessário ser cuidadosa e generosa com a pessoa que vive em nós mesmos pois, afinal, é com ela que convivemos incessantemente todos os dias, é necessário descobrir a força interior que nos alimenta para saber que temos escolhas mesmo nos piores momentos vividos.
Edith, mesmo liberta não se vê liberta, ainda revive o vivido, ainda sente a fome, as dores, as perdas, a desumanidade de todos dentro de si, precisa descobrir como continuar e disso não desiste, fazendo desse livro um relato de vida de muita coragem; coragem para se manter viva, coragem de olhar para trás e se manter sã. No decorrer de sua peregrinação se dá conta ¨que o passado não mancha o presente e o presente não diminui o passado¨. e, assim, prossegue.
Autor: | Edith Eva Eger |
Categoria: | Adulto |
Editora | Sextante |
Publicação: | 2017 |
Fonte: | Link: https://www.google.com.br/search?bih=722&biw=1536&hl=pt-BR&sxsrf=ALeKk02pCgEuoeSWwJRT2IwzniO6p3l_sA%3A1592438826625&ei=KrDqXqvXJaTX5OUPyo6l6Ak&q=edith+eger%2C+biografia&oq=edith+eger%2C+biografia&gs_l |
post de: Nan Lourenço
Edith Eger nasceu na Hungria e era apenas uma adolescente quando foi enviada para Auschwitz, em 1944. Atualmente tem uma clínica de psicologia em La Jolla, na Califórnia, trabalha na Universidade da Califórnia, em San Diego, e dá palestras regularmente nos Estados Unidos e por todo o mundo...